quarta-feira, 24 de março de 2010

CRISTO REDENTOR - RIO DE JANEIRO

Cristo Redentor:
O cartão postal carioca de 38 metros, teve sua pedra fundamental lançada em 1922 e a inauguração em 12 de outubro de 1931
O Cristo Redentor, símbolo da Cidade do Rio de Janeiro, foi eleito como uma das 7 Novas Maravilhas do Mundo Moderno, em votação realizada pela internet e por mensagens de celular, organizada pela New 7 Wonders Foundation, da Suiça, entre 21 monumentos participantes de todo o planeta.
E a escolha foi merecida. Do alto de seus 38 metros - e dos 710 metros do Morro do Corcovado -, o Cristo é a imagem da fé e da simpatia do povo carioca e completa, em 2007, 76 anos. Desde o ano de 2000, quando recebeu nova iluminação, o monumento e seus acessos vêm passando por um processo de revitalização. O ponto alto foi a inauguração do acesso mecanizado em 2002, com elevadores panorâmicos e escadas rolantes. Assim, não será mais preciso enfrentar os 220 degraus que levam ao pé da estátua.O Cristo Redentor conta agora com três elevadores panorâmicos, cada um com capacidade para 14 pessoas. O acesso se dá por uma área que atende tanto os visitantes que chegam de carro quanto os que desembarcam na plataforma de trem da Estrada de Ferro do Corcovado. Também foram construídas passarelas metálicas, sustentadas por outra estrutura, com aproximadamente quatro metros de largura e quatro escadas rolantes, com capacidade de tráfego para 9 mil pessoas por hora. O passeio já começa aí, pois a torre, de 31 metros de altura, vai descortinar a primeira vista da cidade. Para completar o acesso à estátua, quatro escadas rolantes foram instaladas. E antes mesmo de chegar ao Cristo, os visitantes já podem conhecer um pouco da história do cartão-postal. A Estação do Cosme Velho, totalmente revitalizada, transformou-se em um ambiente de lazer e entretenimento moderno e confortável. Uma nova área de embarque foi construída, além de lojas de apoio turístico, sala VIP e auditório. O grande destaque é o Espaço Cultural, onde se perpetua toda a rica história da Estrada de Ferro e do Monumento ao Cristo.






























































































terça-feira, 16 de março de 2010

Patricia Scholze a bordo do Splendour of the Seas - Royal Caribbean


Eleito por diversas vezes pela Revista Viagem como o Melhor Navio que já esteve na costa brasileira faz atualmente roteiros no Caribe e na Europa e tem o seu retorno ao Brasil na temporada 2010/2011.Com suas paredes de vidro retráteis, o Splendour of the Seas é um navio formidável. Quando você não estiver apreciando a magnífica vista do oceano, você poderá relaxar no SPA, nadar em uma das duas piscinas ou fazer novas amizades enquanto aprecia sua bebida favorita em dos oito lounges. Independentemente das condições climáticas, a diversão é garantidíssima à bordo deste magnífico transatlântico, o grandioso deck retrátil, batizado de " Cristal Canopy " atende a área das duas piscinas (interna e externa), 04 jacuzzis e o solarium.Para a criançada também não vai faltar atividade, recreação dirigida e espaço especial para as nossas crianças, eles irão adorar o Adventure Ocean.

História Rota 66


Histórico

Nesse tour estaremos percorrendo aproximadamente 2200 km, sendo que desse total mais de 700 km serão no leito original da histórica "ROUTE 66", que é conhecida mundialmente como a THE MOTHER ROAD, ou seja, a rodovia mãe, a rodovia que deu origem a todo o sistema rodoviário americano e que serviu de modelo para o resto do mundo.

Iremos atravessar reservas florestais, deserto, estações de esqui, cidades fantasmas e grandes centros como Los Angeles e Las Vegas. Tudo num grande contraste da natureza e do espírito aventureiro do homem, que por volta de 1850 era capaz de edificar uma cidade em região inóspita a procura de ouro, e abandona-la intacta 20 ou 30 anos depois, quando as reservas minerais da região se extinguiam.

A visão de um grupo de Harleys circulando por essas estradas traz sempre na lembrança dos americanos ou dos turistas estrangeiros que visitam essas regiões, a imagem dos lendários Hell Angels, que hoje não mais existem, e despertam o saudosismo e o grande sonho americano de liberdade. Portanto somos normalmente muito bem recebidos nas localidades que visitamos e por muitas vezes chegamos a nos tornar uma das atrações do local.

A ROUTE 66 foi projetada em 1920, por Cyrus S. Avery, com o intuito de ligar Chicago a Los Angeles, podendo levar assim o desenvolvimento ao West Americano. No seu traçado foram aproveitados antigos caminhos e trilhas utilizadas pelos índios e colonizadores da região. Em 1926 sua construção foi concluída e recebeu o seu nome oficial "ROUTE 66", porém somente em 1938 conseguiram terminar a pavimentação dos seus 3920 quilômetros. A partir dessa época, ela passou a ser o palco de um intenso movimento migratório em direção ao West. Para enfrentar uma viagem dessas proporções surgiu a necessidade da criação de uma série de serviços que até então não existiam.

Os primeiros postos de serviços foram criados na 66, nessa época o combustível para os carros era vendido em armazéns, encontrados somente nas regiões urbanas.

Os viajantes necessitavam de hotéis no percurso para passarem apenas uma noite e prosseguirem a viagem logo pela manhã do dia seguinte, foi então criado o conceito dos motéis que logo surgiram em grande número ao longo da 66. Com construções térreas simples, oferecendo ao viajante a facilidade de estacionar o seu carro na porta do quarto, simplificando assim a carga e descarga da bagagem, economizando tempo e diminuindo o valor das diárias.

Para a alimentação esses viajantes precisavam de restaurantes rápidos e baratos dando origem então aos "FAST FOOD". A primeira loja da rede Mc Donalds foi construída na 66.

Devido à necessidade da criação dessa estrutura para a estrada, pequenos vilarejos foram se formando ao longo do traçado da 66, originando várias cidades. Em nosso tour nos hospedaremos em algumas delas.

A partir de 1956 vários trechos da Rota 66 começaram a ser abandonados e substituídos pelas modernas INTERSTATES HIGHWAYS, com seu traçado moderno, várias pistas, pavimentação perfeita, drenagem, etc. Foram necessárias cinco rodovias interestaduais para substituir completamente a 66. Finalmente em 1985 foi decretada a completa desativação da ROUTE 66.

Com a desativação da estrada, várias cidades que não haviam ainda conseguido ganhar vida própria, e ainda eram dependentes do movimento da 66, foram abandonadas, assim como vários postos de gasolina, restaurantes, motéis, etc.

Ao longo dos seus quase 60 anos de intenso movimento, inúmeros foram os acontecimentos e fatos que marcaram sua existência, tornando-a um mito e um marco histórico. Várias associações de preservação da 66 foram criadas para conservá-la, tornando-a um patrimônio histórico.

Hoje um passeio pela 66 pode nos levar ao passado, basta lembrar da série de televisão "ROUTE 66", exibida no Brasil na década de 60, onde os dois heróis da série viviam suas aventuras pela 66 numa Corvette 54, ou do filme EASY RIDER, ou então lembrarmos das incríveis perseguições policiais que ali ocorreram na época de Al Capone com o contrabando de Whisky. A canção "Get Your Kiks on Route 66", que celebrizou Bobby Troump e Nat King Cole, foi escrita nos anos 40 em uma viagem de seu autor pela 66. Uma parada no BAGDA CAFÉ nos coloca dentro de um cenário cinematográfico, e nos faz sentir coadjuvantes do filme de mesmo nome, estrelado por Jack Palace.

Enfim uma viagem pela 66 é como voltar no tempo e nada poderia ser mais emocionante para essa aventura que estar pilotando uma HARLEY DAVIDSON.

terça-feira, 2 de março de 2010

Um homem precisa viajar.

Um homem precisa viajar.

Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou tv. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar do calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser; que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver"


("Mar sem fim"- Amyr Klink)

Diferença entre o Turista e o Viajante por Cecilia Meireles...

Grande é a diferença entre o turista e o viajante.


O primeiro é uma criatura feliz, que parte por este mundo com a sua máquina fotográfica a tiracolo, o guia no bolso, um sucinto vocabulário entre os dentes: seu dest ino é caminhar pela superfície das coisas, como do mundo, com a curiosidade suficiente para passar de um ponto a outro, olhando o que lhe apontam, comprando o que lhe agrada, expedindo muitos postais, tudo com uma agradável fluidez, sem apego nem compromisso, uma vez que já sabe, por experiência, que há sempre uma paisagem por detrás da outra, e o dia seguinte lhe dará tantas surpresas quanto a véspera.


O viajante é criatura menos feliz, de movimentos mais vagarosos, todo enredado em afetos, querendo morar em cada coisa, descer à origem de tudo, amar loucamente cada aspecto do caminho, desde as pedras mais toscas às mais sublimadas almas do passado, do presente e até do futuro – um futuro que ele nem conhecerá. O turista murmura como pode o idioma do lugar que atravessa, e considera-se inteligente e venturoso se consegue ser entendido numa loja, numa rua, num hotel.


O viajante dá para descobr ir semelhanças e diferenças de linguagem, perfura dicionários, procura raízes, descobre um mundo histórico, filosófico, religioso e poético em palavras aparentemente banais; entra em livrarias, em bibliotecas, compra alfarrábios, deslumbra-se a mirar aqueles foscos papéis e leve, para tomar um apontamento, mais tempo que o turista em percorrer uma cidade inteira. Quando lhe dizem que há sol, que o dia é belo, que é preciso sair do hotel, caminha como empurrado, cheio de saudade daqueles alfabetos, daqueles misteriosos jogos de consoantes, daquelas fantasmagorias das declinações. Porta-se diante de um monumento, e começa outra vez a descobrir coisas: é um pedaço de coluna, é uma por ta que esteve noutro lugar, é uma estátua cuja família anda dispersa pelo mundo, é o desenho de uma janela, é a cabeça de um anjo que lhe conta sua existência, são as figuras que saem dos quadros e vêm conversar sobre as relações entre a vida e a pintura, é uma pedra que o arrebata para o seu abismo interior e o cativa entre suas coloridas paredes transparentes.


O turista já andou léguas, já gastou a sola dos sapatos e todos os rolos da máquina – e o viajante continua ali, aprisionado, inerme, sem máquina, sem prospectos, sem lápis, só com os seus olhos, a sua memória, o seu amor


(CECÍLIA MEIRELES, 2000)